domingo, 18 de agosto de 2013

Dinâmica “Autógrafo”


Esta dinâmica “Autógrafo” pode ser aplicada com crianças, adultos ou adolescentes, sem que se altere o conteúdo moral implícito em sua mensagem.

Objetivos: É evidente que esse conteúdo não deve ser explicado pelo monitor e sim ser produto de ampla e muitas vezes longa discussão, após a aplicação da técnica.  Seu fundamento moral vale-se do choque que provoca ao se verem seus integrantes plenamente mergulhados em uma competição egocêntrica que se opõe a um sentimento de solidariedade. Ao terminar a aplicação da técnica, os participantes percebem que intuitivamente entraram em choque competitivo, rejeitando um sentimento de solidariedade que afinal, é a mensagem mais forte de todo propósito de sensibilização.

Material: Folha de papel em branco, lápis ou caneta.

Metodologia: O instrutor distribui a cada participante uma folha de papel em branco e pede ao mesmo que anote, ao alto, seu nome ou apelido qualquer que aceita com naturalidade. Verifica se todos os participantes possuem lápis ou caneta. Solicita a seguir que tracem um retângulo ao redor do nome. A vista aos participantes que terão dois minutos para cumprir a tarefa de colher autógrafos, pedindo que os demais assinem seus nomes de forma legível em sua folha. Avisa também que, esgotado o tempo, todos deverão ter suas folhas em mãos. Inicia a atividade e marca o tempo. Nesse momento é natural a formação de verdadeira balbúrdia, com todos os membros buscando rapidamente obter o maior número possível de autógrafos, ainda que tal ordem não tenha sido passada nem o monitor tenha colocado qualquer proposta de prêmio ou vitória por essa conquista. Passados os dois minutos interrompe a atividade e solicita que todos os participantes confiram o número de autógrafos legíveis obtidos. Pergunta a cada um deles o número obtido e informa à classe ou ao grupo os três primeiros resultados. Inicia a discussão da técnica, indagando inicialmente se haveria algum valor em atribuir-se qualquer destaque novo a prova de solidariedade aos participantes que mais autógrafos tivessem obtido. Receberá, quase que unânime, a resposta negativa. Indaga, então, se alguma forma a técnica se prestaria para identificar alguma solidariedade, pois não é difícil muitos perceberem que há muito egocentrismo na obtenção do autógrafo, mas não em sua doação.


Conclusão:
 Embora todos se mostrassem ávidos em obterem autógrafos, tiveram que também oferecer o seu, como alternativa para o recebimento. Não demorará muito e o grupo será levado a perceber que a mensagem da técnica é ensinar que toda conquista pressupõe doação, e que sem a ajuda de nossa espontaneidade pouco pode ser obtido.

Abraços,

Sheyla Bernardes!

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