domingo, 15 de setembro de 2013

Síntese: Currículo como processo vivenciado na escola. (Venderlei Elias Nery)




Em uma análise sobre o sentido real de currículo, o que vem em mente é a grade curricular ou divisão de disciplinas, no entanto podemos fazer uma reflexão mais profunda acerca desta questão.
Allthusser (1983) tem uma idéia bem prática da questão do currículo, foi um dos primeiros autores a chamar a atenção para o currículo como aparelho ideológico do estado, a escola como instrumento dominante muitas vezes favoráveis a classe que esta no poder, inserindo seu currículo através da transmissão de conteúdos, em destaque os direcionados as disciplinas dentro da área da humanidade. Um exemplo mais pratico está na organização escolar, onde  a figura do diretor, como autoridade máxima transmite a idéia de que devemos obedecer uma ordem hierárquica. Nidelcoff (1993) destaca a organização escolar por completo como uma forma de currículo que passa a impressão de alunos subjugados e submissos a uma ordem superior, citando como exemplo, as filas indianas, o canto do hino nacional entre outros, deixando a entender que o currículo prepara as pessoas para uma sociedade competitiva, solitária e individualista, um ponto de vista um tanto quanto radical ao comparar o sistema organizacional da escola como ideologia para um futuro submisso, se levarmos em consideração que a organização em si pode ser positiva para qualquer sociedade em contrapartida a uma idéia de liberdade anárquica.
Saindo um pouco do modelo organizacional, temos uma reflexão sobre o método de ensino, onde, o currículo impõe o conteúdo de forma incubada sem relação com a realidade que o aluno deve ser preparado, deixando o refém de uma sociedade dominadora. Em um olhar mais critico e apurado dos fatos, considerando inclusive o currículo oculto, conseguimos enxergar a ideologia da mensagem de soberania superior de uma classe e na outra ponta os dominados, colonizados e escravizados nos livros de historia, fato refletido de uma forma camuflada na sociedade atual. Se concluímos essa reflexão neste momento, teríamos um verídico de currículo como veiculo capitalista da classe dominante, no entanto é necessário que haja uma discussão mais refinada do objetivo da escola no processo de formação de um cidadão para a sociedade, temos a escola também como um instrumento de luta pela ascensão das classes sociais e ideológica, então devemos considerar os conflitos que estas contradições fazem no processo de aprendizagem levando alunos a professores a uma reflexão e uma posição critica em relação aos fatos impostos.
A escola deve ser um instrumento de luta pela democratização e formação dos indivíduos que futuramente deverão estar na frente desta batalha, a sociedade deve estar dentro da escola, e a escola dentro da sociedade, fazendo dessa formas as propostas ideal pela busca de justiça e real democracia. O autor Paro (1997) diz que o fato de apenas a participação na execução de algo elaborado por um alguém “superior” faz com que percamos nossa humanidade, e de certa forma é necessário que haja a reflexão e colaboração no processo de elaboração dos ideais curriculares, tomando muito cuidado com a fragmentação do conhecimento. O professor-aluno é de suma importância neste processo, e deve ser considerado de uma forma mais reflexiva e menos tradicionalista, sendo descrito melhor da forma, professor - aluno – professor, pois é onde ocorre à transmissão deste conhecimento, devemos dirigir o currículo na obtenção da independência social e na formação de seres autônomos.

Fonte: Revista Espaço Academico - Nº 96

Por Rafael Araujo

Abraços




terça-feira, 20 de agosto de 2013

Governo supera meta e espera 6 milhões de alunos na jornada escolar ampliada


Ao ultrapassar a meta de escolas públicas no programa federal Mais Educação – que era de 45 mil unidades em 2013, e chegou a 49.426 – a expectativa agora é de ter 6 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio na jornada ampliada e na educação integral.
A adesão de 4,4 mil escolas além da expectativa e a possibilidade de ter 6 milhões de alunos, diz a diretora de currículos e educação integral do MEC, Jaqueline Moll, também trazem um desafio aos sistemas de ensino municipais e estaduais. O desafio é ampliar o acesso a 100% dos estudantes de cada uma das 49,4 mil escolas. Mas para chegar a isso, segundo Jaqueline Moll, é preciso que as redes acreditem na ampliação da jornada, na educação integral e invistam em recursos humanos e financeiros.

Para motivar secretários de educação, diretores de escolas e coordenadores pedagógicos, a diretora informa que fez um estudo comparativo das notas do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) obtidas pelas escolas que estão no programa desde 2008. Ela cruzou dados de 2009, que foi o segundo ano do programa Mais Educação, com os obtidos no Ideb em 2011, e verificou redução da evasão escolar e melhoria do aprendizado nas disciplinas de língua portuguesa e matemática. “Isso significa que as crianças veem mais sentido no aprendizado escolar e que as atividades propostas são significativas para elas”, diz.
Dois objetivos conduzem o programa “Mais Educação”: induzir a ampliação da jornada escolar e organizar o currículo na perspectiva da educação integral nos sistemas de ensino municipais e estaduais.


domingo, 18 de agosto de 2013

Dinâmica “Autógrafo”


Esta dinâmica “Autógrafo” pode ser aplicada com crianças, adultos ou adolescentes, sem que se altere o conteúdo moral implícito em sua mensagem.

Objetivos: É evidente que esse conteúdo não deve ser explicado pelo monitor e sim ser produto de ampla e muitas vezes longa discussão, após a aplicação da técnica.  Seu fundamento moral vale-se do choque que provoca ao se verem seus integrantes plenamente mergulhados em uma competição egocêntrica que se opõe a um sentimento de solidariedade. Ao terminar a aplicação da técnica, os participantes percebem que intuitivamente entraram em choque competitivo, rejeitando um sentimento de solidariedade que afinal, é a mensagem mais forte de todo propósito de sensibilização.

Material: Folha de papel em branco, lápis ou caneta.

Metodologia: O instrutor distribui a cada participante uma folha de papel em branco e pede ao mesmo que anote, ao alto, seu nome ou apelido qualquer que aceita com naturalidade. Verifica se todos os participantes possuem lápis ou caneta. Solicita a seguir que tracem um retângulo ao redor do nome. A vista aos participantes que terão dois minutos para cumprir a tarefa de colher autógrafos, pedindo que os demais assinem seus nomes de forma legível em sua folha. Avisa também que, esgotado o tempo, todos deverão ter suas folhas em mãos. Inicia a atividade e marca o tempo. Nesse momento é natural a formação de verdadeira balbúrdia, com todos os membros buscando rapidamente obter o maior número possível de autógrafos, ainda que tal ordem não tenha sido passada nem o monitor tenha colocado qualquer proposta de prêmio ou vitória por essa conquista. Passados os dois minutos interrompe a atividade e solicita que todos os participantes confiram o número de autógrafos legíveis obtidos. Pergunta a cada um deles o número obtido e informa à classe ou ao grupo os três primeiros resultados. Inicia a discussão da técnica, indagando inicialmente se haveria algum valor em atribuir-se qualquer destaque novo a prova de solidariedade aos participantes que mais autógrafos tivessem obtido. Receberá, quase que unânime, a resposta negativa. Indaga, então, se alguma forma a técnica se prestaria para identificar alguma solidariedade, pois não é difícil muitos perceberem que há muito egocentrismo na obtenção do autógrafo, mas não em sua doação.


Conclusão:
 Embora todos se mostrassem ávidos em obterem autógrafos, tiveram que também oferecer o seu, como alternativa para o recebimento. Não demorará muito e o grupo será levado a perceber que a mensagem da técnica é ensinar que toda conquista pressupõe doação, e que sem a ajuda de nossa espontaneidade pouco pode ser obtido.

Abraços,

Sheyla Bernardes!

sábado, 3 de agosto de 2013

Dinâmica para ultimo dia de aula “Despedida”


Objetivo: Avaliar o momento concreto que está sendo vivido pelo grupo de alunos através da verbalização das emoções e proporcionar um momento para dizer adeus e desejar sucesso na nova jornada que se inicia.






Materiais: Papel e caneta para cada participante.

Metodologia: O professor informa que irá ser desenvolvido uma dinâmica para a despedida da turma, utilizando música, dança, bate-papo e muita criatividade. 
Cada participante escreverá numa folha uma carta de despedida do grupo.
O Professor deve orientar que nessa carta, o aluno deve comentar como está se sentindo em relação ao grupo, o que está sendo mais importante, se estava gostando ou não, do que estava gostando ou não, se vai sentir saudade... por quê? E o que mais quiser acrescentar.
Depois, as cartas são lidas em voz alta, pela própria pessoa que escreveu ou então, trocando-se os leitores.
Lida todas as cartas, pode ser realizado uma confraternização com os alunos.

Dicas: Comentar sobre sentimentos, dificuldades, facilidades, expectativas e outros assuntos que o grupo julgar importantes.

Tempo de aplicação: 25 minutos
Número máximo de pessoas: 15

Número mínimo de pessoas: 2


Abraços,

Sheyla Bernardes!

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Agenda? Organização?

A organização vem do hábito de ser organizado. Um hábito nada mais é do que um costume, um comportamento que determinada pessoa aprende e repete frequentemente. Ou seja, para adquirir organização é preciso primeiramente ser uma pessoa organizada. 



A Agenda é o instrumento essencial para a vida de uma pessoa organizada, porem uma pessoa desorganizada pode até marcar em uma agenda o que ela precisa fazer durante o dia ou durante a semana, mas se ela não tomar uma atitude, não tiver força de vontade, de nada adiantará as suas anotações. 

Algumas pessoas dizem "Eu não preciso de agenda, pois me lembro de tudo" não acredito que alguém, consegue se lembrar de tudo, principalmente o educador, que precisa agendar suas aulas, compromissos com a escola, reuniões pedagógicas, reuniões com os pais, conselho de classe, cursos a serem ministrados, disciplinas a serem ministradas, entre tantos outros compromissos.

É na agenda que anotamos todos estes compromissos, para que não ocorra de esquecer algum compromisso.

Para iniciar é bom comprar uma agenda que atenda a necessidade do seu cotidiano, mas lembre-se ela não funcionará sozinha, assim deve criar o hábito de anotar seus compromissos sempre que surgir e consultar a sua agenda todos os dias logo pela manhã.

Abraços,

Sheyla Bernardes

sábado, 27 de julho de 2013

Hino Nacional Brasileiro X Escola


O Hino Nacional Brasileiro é composto da música de Francisco Manoel da Silva e do poema de Joaquim Osório Duque Estrada. Conforme previsto em legislação durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio.

É obrigatório o ensino do desenho e do significado da Bandeira Nacional, bem como do canto e da interpretação da letra do Hino Nacional em todos os estabelecimentos de ensino, públicos ou particulares, do primeiro e segundo graus.

Nos estabelecimentos públicos e privados de ensino fundamental, é obrigatória a execução do Hino Nacional uma vez por semana.

Os professores podem trabalhar o Hino Nacional Brasileiro em projetos interdisciplinares, como exemplo Interpretação no currículo que trabalha Português, pesquisa no currículo de Historia, Teatro  e Ludicidade para o currículo de Educação Física. estes exemplos podem ser trabalhados na educação  de nível fundamental, médio,  técnico, profissional e superior


Para consultar legislações referente ao Hino Nacional segue os link:




HINO NACIONAL BRASILEIRO
Primeira Parte
Segunda Parte
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
 (*)

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Contos Para Ninar "A MENINA QUE QUERIA TUDO"


Era uma vez uma menina que vivia pedindo tudo o que via para a mãe.
- Mamãe, compra aquela boneca?
- Mamãe, compra uma roupa nova pra mim?
- Mamãe, quero aquele sapato!
- Poxa, mamãe, a mochila da minha amiga é mais bonita do que a minha, compra outra?
E por aí vai…
Só que sua mãezinha trabalhava muito e não conseguia comprar todas as coisas que ela pedia, mas era uma mãe muito carinhosa, estava sempre presente em todos os momentos importantes da sua vida. Nos finais de semana ia ao parquinho com ela, levava à igreja, à praia, ao cinema, ficavam juntinhas em casa conversando, brincando, pintando e fazendo muitas outras coisas juntas.
Mas a menina nunca estava satisfeita, querendo sempre mais, mesmo sabendo que a mãe não tinha como comprar.
Quando essa menina cresceu, ela estudou muito e conseguiu um ótimo emprego.
Casou e teve uma linda filha.
E resolveu comprar tudo o que sempre sonhou ter para sua filhinha.
Ela nem precisava pedir, todo dia chegava em casa com um presente novo para a menina.
Só que para isso precisava abrir mão de momentos preciosos ao lado de sua filha.
Faltava à reunião do colégio, não conhecia seus amiguinhos, nunca podia levá-la às festinhas deles e mal conseguia vê-la acordada, pois saía bem cedo para trabalhar e só voltava tarde da noite.
No dia do aniversário da sua filha comprou o brinquedo mais caro e moderno que encontrou e deixou ao lado de sua cama e saiu cedo para trabalhar.
Ao retornar à noite, encontrou o presente ainda embrulhado e um bilhetinho da filha em cima dele que dizia:
“Mamãe querida, eu agradeço todos os presentes que você me dá, mas este ano eu queria ganhar dois presentes especiais: a sua presença e o seu amor!”
Então ela começou a chorar e percebeu que quando tinha a idade da sua filha era muito mais feliz que ela, pois não tinha todos os presentes que queria ter, mas tinha a melhor e mais carinhosa mãe do mundo.
Correu ao telefone e ligou para o asilo onde tinha deixado sua mãe por não ter tempo de cuidar dela na velhice e pediu perdão por ter sido uma filha ingrata todos esses anos.
Disse também que ia trazê-la para morar em sua casa para que ela a ensinasse a ser uma mãe tão maravilhosa quanto ela.
E foram felizes para sempre…


Boa Noite!!!

Sheyla Bernardes

terça-feira, 23 de julho de 2013

Comentários da LEI Nº 12.319, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010.


A Lei 12.319, de 1º de dezembro de 2010, regulamenta o exercício da profissão de tradutor e Interprete de Língua Brasileira de Sinais - Libras, este profissional terá competência para realizar a interpretação de 2 duas línguas de maneira simultânea ou consecutiva.
A formação deste profissional de nível médio deve ser realizado por meio de cursos de educação profissional, cursos de extensão universitária e cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por Secretaria de Educação.
A Lei relata que ate o dia Até o dia 22 de dezembro de 2015, a União, diretamente ou por intermédio de credenciadas, promoverá, anualmente, exame nacional de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
A Lei também traz que são atribuições do tradutor interprete, efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos cegos, surdo-cegos e ouvintes, por meio da Libras para a língua oral e vice-versa, interpretar, em Língua Brasileira de Sinais - Língua Portuguesa, as atividades didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de forma a viabilizar o acesso aos conteúdos curriculares,

O interprete deve exercer sua profissão com rigor técnico, com postura ética e respeito a pessoa humana e a cultura do surdo.
Abraços,

Sheyla Bernardes

Comentários do Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005.


Este Decreto regulamenta a Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de sinais e o artigo 18 da Lei 10.098 de 10 de dezembro de 2000.

O referido Decreto, regulamenta sobre a inclusão de Libras como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições públicas e privadas e como disciplina opcional nos demais cursos de educação superior e na educação profissional.

Especifica também, o uso e a difusão da Libras e da Língua Portuguesa para o acesso das pessoas surdas à educação, como deve ser a formação do professor e do instrutor de Libras, para que os mesmos possam atuar em cursos e eventos; ressalta que as instituições educacionais devem garantir às pessoas surdas acesso a comunicação, à informação, nos processos seletivos e na educação desde a educação infantil até a superior, dando-lhes condições de atuar na sociedade.

Também fala também da garantia do direito à saúde das pessoas surdas ou com deficiência auditiva, tais como ações de prevenção e desenvolvimento de programas de saúde auditiva, realização de diagnósticos, tratamentos clínicos, acompanhamento médico, reabilitação, entre outros. E ainda, dispõe sobre o papel do poder público e das empresas concessionárias de serviço público que deverão capacitar uma parcela de seus funcionários para usar e interpretar Libras, proporcionando um atendimento diferenciado aos portadores de necessidades especiais, no caso, a surdez.

O Decreto acima mencionado é de suma importância, pois evidencia alguns direitos das pessoas com necessidades especiais auditivas e podemos perceber que a verdadeira inclusão acontece. Fica evidenciado a preocupação do poder público com as pessoas que apresentam parcial ou totalmente deficiência auditiva e legislar alguns direitos em prol dessas pessoas.

A conquista deste direito traz impactos significativos na vida social e política da nação brasileira. O provimento das condições básicas e fundamentais de acesso à Libras se faz indispensável. Requer o seu ensino, a formação de instrutores e intérpretes, a presença de intérpretes nos locais públicos e a sua inserção nas políticas de saúde, educação, trabalho, esporte e lazer, turismo e finalmente o uso da Libras pelos meios de comunicação e nas relações cotidianas entre pessoas surdas e não-surdas.

Abraços,

Sheyla Bernardes

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Dicas para o Sucesso "Professor Educador"


ü  Organize-se com antecedência, revisando o plano de aula e os conhecimentos que serão abordados. Lembre que você é o responsável pela facilitação da aprendizagem dos participantes e pela mediação dos conhecimentos propostos.

ü  Chegue, no mínimo, 15 minutos antes do horário marcado para iniciar a aula, assim irá ter tempo de se preparar, organizar seus materiais e testar suas “ferramentas” de trabalho.


ü  Há atividades que exigem o uso de materiais específicos e isso estará sempre indicado no plano de aula do encontro. Confira se todos os materiais previstos estão disponíveis. Se faltar algo, solicite ou providencie antecipadamente.

ü  Observe e cumpra o tempo total estipulado para cada atividade, distribuindo-o corretamente quando a atividade tiver mais de uma etapa. Isso é muito importante para as atividades não se tornarem cansativas e para que os participantes possam vivenciar todos os conhecimentos e práticas propostas dentro do tempo preestabelecido.

Abraços,

Sheyla Bernardes!



Dinâmica: “O Cadeado”



Material: 1 Cadeado com sua respectiva chave por participante.

Competências e Aspectos Avaliados: Repertórios de agressividade, dinamismo, agilidade, energia, observação de si e do outro, seguimento de regras, etc.

Metodologia: O Facilitador coloca em uma mesa os cadeados fechados e em outro canto da sala as chaves que abrem os cadeados. A atividade tem início com todos sentados, quando o facilitador der o sinal, cada um tem que correr, pegar o seu cadeado e sua chave e tentar abrir. Quem conseguir abrir o seu cadeado senta e aguarda o término da dinâmica. O objetivo é que tentem não ficar por ultimo.

Comportamentos a serem observados para realização do fechamento: Agressividade para com os outros quando estamos em busca de nossas realizações, que é possível alcançá-las sem passar por cima dos outros, o quanto seguiram as regras de não agarrar, empurrar, auto – observação, percepção de si e dos outros, etc.


Considerações gerais: Toda dinâmica está à mercê de contato físico. Esta é uma que propicia em grande probabilidade o contato entre os participantes. Além de quebrar o gelo, minimizar comportamentos e mecanismos de defesa, ela serve para observação de postura, de agressividade, de extroversão, etc.

Abraços,

Sheyla Bernardes!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Discalculia


Não existe uma causa única e simples com que possam ser justificadas as bases das dificuldades com a Linguagem Matemática, que podem ocorrer por falta de habilidade para determinação de razão matemática ou pela dificuldade em elaboração de cálculo matemático. Essas dificuldades estão atreladas a fatores diversos, podendo estar vinculadas a problemas com o domínio da leitura e/ou da escrita, na compreensão global do que proponha um texto, bem como no próprio processamento da linguagem. Há dificuldades diretamente relacionadas à confusão visual-espacial, como outras que têm relação com a discriminação da seqüência e da ordem precisas de fatos matemáticos e com a lembrança correta de adequação de procedimentos matemáticos. Embora ocorrendo mais raramente, também podem existir dificuldades em avaliações comparativas: maior-menor, mais-menos. Também existe a possibilidade do emocional altamente exacerbado dificultar ou, mesmo, bloquear o pensamento matemático, não possibilitando concentração precisa no foco da lógica matemática, determinante para elaboração de razão matemática.
Pessoas disléxicas, com freqüência, são bem dotadas em matemática. Elas têm habilidades de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos mais clara e rapidamente que pessoas não disléxicas. Por isto, também é relativamente comum que esses disléxicos possam resolver complexos problemas matemáticos mentalmente, mesmo que não sejam capazes de decompor esse cálculo em suas etapas respectivas. E, embora com essa habilidade ímpar, e por causa deste mesmo processo de aprendizado diferencial em discalculia, essas pessoas, surpreendentemente, podem experimentar grandes dificuldades em cálculos aritméticos básicos. E quando esses disléxicos apresentam dificuldades muito pronunciadas em direcionalidade, rota de memorização e seqüência, isto pode trazer-lhes dificuldades tão pronunciadas, impedindo que seus dons matemáticos possam ser evidenciados.
Há outros disléxicos que, ao contrário, não encontram grandes dificuldades e, até, podem ser hábeis em cálculos aritméticos, porém fracassam sempre que uma "incógnita" lhes traga uma abstração que eles não conseguem decodificar. Assim, encontram sérias dificuldades em matemática mais avançada.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Praticas Pedagógicas para Domínio de Sala de Aula X Ações Concretas a serem desenvolvidas

Praticas Pedagógica

Ações Concretas a serem desenvolvidas
Estabelecer um clima positivo de respeito e colaboração entre o professor e os alunos.

  • Apoiar os alunos em suas dificuldades ajudando-os a prosseguir aprendendo;
  • Nunca desmerecer o aluno, principalmente diante dos pais, responsável e colegas de turma, embora suas dificuldades devam ser sempre discutidas;
  • Trabalhar com expectativas positivas desde o primeiro dia “para que o aluno tenha sucesso em sua aprendizagem”;
  • Manter maior proximidade dos alunos,  observando- os com afeto;
  • Respeitar as diferenças individuais, viabilizando crescimento e aprendizagem a todos os alunos.



Incentivar os alunos a ajudarem uns aos outros.

  • Promover o trabalho em equipe e estimular ajuda mútua entre os alunos.
  • Organizar os grupos de trabalho conforme a intenção pedagógica.

Construir normas de comportamento ético-moral e de combate à discriminação junto com os alunos.

  • Estabelecer e cumprir regras combinadas com a turma.
  • Afixar cartaz com as regras combinadas e trabalhar o seu conteúdo periodicamente com os alunos.
  • Estimular os alunos a cumprir as regras através de dinâmicas, brincadeiras, como recolher livros e os recursos didáticos, reorganizar a sala, fazer a limpeza, entre outras;
  • Estimular o automonitoramento dos alunos;
  • Detectar dificuldades específicas da turma para juntos, professora e alunos, vencerem os problemas;
  • Trabalhar a inclusão dos alunos de forma pedagógica através de textos, filmes, músicas e atividades sociais;
  • Incentivar a participação de todos alunos nas atividades escolares, campeonatos, olimpíadas;
  • Realizar palestras, oficinas, sessões de filmes e outras atividades que possibilitem a harmonização das relações com os alunos com a sociedade;
  • Procurar conhecer o contexto social e familiar do aluno para entendê-lo melhor.


Criar respostas eficazes à quebra de regras de convivência.

  • Falar com firmeza, sem agressividade e com respeito;
  • Chamar os pais/responsável para conversas individuais discutindo, entre outros assuntos, a importância de definir limites na escola e na família;
  • Proporcionar aos alunos oportunidades de conversar, de pedir desculpas e discutir situações de desentendimento, de se ajudar mutuamente;
  • Discutir com os alunos os combinados e as medidas para situações de descumprimento dessas regras coletivas.


Acreditar na capacidade de seus alunos e persistir para que todos desenvolvam.
  • Possibilitar a participação efetiva de todos os alunos nas atividades escolares;
  • Reconhecer talentos e aprendizagem dos alunos, acompanhar e elogiar os seus avanços para fortalecer a sua autoestima;
  • Adaptar as atividades de sala de aula para incluir alunos com necessidades especiais;
  • Comprometer-se com o sucesso da aprendizagem de cada aluno: “nenhum a menos”;
  • Promover ações pedagógicas como festivais de música, poesias, dança, torneios esportivos, olimpíadas do conhecimento, oficinas de arte, de trabalhos manuais para descobrir talentos e promover aprendizagens dos alunos.

Dinâmica - Tudo sobre mim


Objetivos dessa dinâmica para primeiro dia de aulas é conhecer os alunos, promover o auto-conhecimento e conhecimento do outro além de promover o relacionamento interpessoal e a autoconfiança.
Materiais:
Uma folha contendo os questionamentos abaixo:
·      O que eu mais gosto de fazer?
·      O que menos gosto de fazer?
·      Uma qualidade minha é:
·      Um defeito meu é:
·      Pretendo chegar a ser:
Procedimento:
Cada aluno  receberá uma folha contendo os questionamentos. Os alunos terão 15 minutos para responder. Depois dos 15 minutos cada um se apresentará ao grupo, lendo o que escreveu.
Dicas: Promover um ambiente agradável e descontraído para que todos possam se apresentar.
Durante a apresentação dos alunos é o momento para realizar avaliação diagnostica da turma, observar se os alunos tem um bom auto-conhecimento, como reage as respostas de seus colegas.
Tempo de aplicação: 30 minutos;
Número máximo de pessoas: 10
Número mínimo de pessoas: 2








Sala de Aula: Ambiente de aprendizado, cujo fundamento é transmitir, compartilhar e adquirir conhecimento relativo aos termos estudados, utilizando de métodos práticos e teóricos.


Abraços, Sheyla Bernardes


domingo, 14 de julho de 2013

Comunicação: Elementos essenciais, Ruídos e Dicas




O sucesso de toda a atividade profissional é uma comunicação eficaz.
A palavra comunicação deriva do latin "communicare" que significa tornar comum, partilhar, conferenciar. Assim pressupõe, que algo passe do individual ao coletivo.
A comunicação acompanha o ser humano desde seu nascimento, sendo processada em todo momento, independentemente da forma ou da localização.
A comunicação jamais poderá ser compreendida como um fenômeno isolado, pois ela somente será efetiva, se outros elementos estiverem presentes.

Os elementos essenciais para que ocorra uma comunicação eficiente são:
  • Emissor: É aquele que dá início ao processo comunicativo, pois transmite a mensagem.
  • Receptor: É o alvo do emissor, sendo quem recebe a mensagem.
  • Mensagem: Pode ser um fato, ideias ou até mesmo, emoções, ou seja, é o conteúdo contido na comunicação.
  • Canal: É o meio pelo qual a mensagem é enviada do emissor para o receptor.

Durante o processo de comunicação deve-se ter cuidado em não produzir ruídos, “em definição, é uma perturbação indesejável em qualquer processo de comunicação, que pode provocar desvios de mensagem (Mendonça, 2009)”.
Alguns fatores que Provocam Ruídos na comunicação:
  • Ambiente adverso, local com muito barulho, excesso de pessoas em circulação, o que gera a distração da atenção do receptor.
  • O momento em que a mensagem é passada – caso o receptor não esteja concentrado para receber as informações necessárias, esteja com atenção dividida, a mensagem não será compreendida por completo.
  • Linguagem inadequada – o uso de termos técnicos ou palavras em idiomas desconhecidos pelo receptor.
  • Exposição descuidada – falar de temas que não são do interesse dos receptores, desviando a atenção, não centrando em assuntos que são de fato importantes.

Dicas para uma boa Comunicação
  • Fale com o público e não para o público, envolva a platéia;
  • Descomplique, fale de forma simples e direta;
  • Prepare-se. Qual assunto será abordado na sua comunicação?
  • Conheça seu público: Características, tamanho, sujeitos, etc.;
  • Procure elaborar textos curtos, de leitura rápida.
  • Se possível, coloque imagens relacionadas ao assunto, para chamar a atenção;
  • Releia seu comunicado para ver se está claro.

Lembrete: “A boca fala daquilo que o coração está cheio”. (Mt 15,18). Portanto, mantenha a serenidade e reflita antes de elaborar uma comunicação.